27 de setembro de 2008

tentei né...

Durante os jogos olimpícos de beijinho eu tentei ver uns vídeos que a NBC tava transmitindo na internet. Só um otário feito eu achava que a NBC, que havia comprado o direito exclusivo de transmitir as olimpíadas online, iria disponibilizar o conteúdo para o mundo inteiro. Foi preciso eu chutar um cep americano lá qualquer pra poder bisbilhotar. Mesmo assim não consegui. O problema até hoje não foi identificado nem pela China. Numa segunda tentativa frustrada, hoje pra ser mais exato, tentei ver algum vídeo pelo hulu.com, mas a mensagem era a mesma: conteúdo disponível apenas dentro dos EUA. Invadir países militarmente, vir aqui pra américa do sul enfiar uma base militar na região que guarda a maior reserva de água doce do planeta, infiltrar centenas de espiões e ladrões na Amazônia disfarçados de ONG's e de pesquisadores de borboletas, abrir fast food daquele palhaço sem graça mundo a fora, isso eles sabem. Agora abrir uma simples janelinha pop up pra um brasileiro em desenvolvimento tentando se alinhar à dinâmica da globalização, nada feito. Logo eles que tanto defenderam e prometeram livre circulação de informação around the world, blá, blá blá, e na hora H colocam tanta barreira, justamente, na internet. Acho que ignoram o impacto psicológico desse tipo de atitude em crianças e adolescentes espalhados pelo mundo que já transformaram definitivamente o mundo virtual na sua realidade real. Tudo tem um custo eu sei, mas promessa é dívida. Tudo bem, o youtube tá lá, mas eu queria ver uma coisa diferente com uma qualidadezinha melhor, do you know?
Resolvi esquecer. Continuei então navegando quando me bato com o mais famoso site nos EUA que oferece serviço de digitalização de fotografias com qualidade, segurança e eficiência inigualáveis. Bem, falando em fotos:
Clique aqui para a primeira experiência.
Clique aqui para a segunda experiência.
Enfim, tentei falar com a moça do suporte via chat, mas quem me respondeu foi uma máquina dizendo que não havia operadores disponíveis no momento. Tinha um linkzinho ali do lado para solicitações internacionais (pelo que pude entender), mas estudante de administração que se preze gosta de submeter as organizações a um testezinho de vez em quando. Tudo bem que era sábado, 22:00 hs, fuso horário, eu não tinha nada pra fazer... mas era país de primeiro mundo, poxa. Quando fecho a janela porque ninguém quis falar comigo, me aparece outra, perguntando amigavelmente como eu classificaria a qualidade do suporte. Uma merda, claro. (não havia essa opção)
Fiquei me perguntando se os EUA tavam pegando a mania do Brasil, ou se a crise daquele país tinha chegado no meu quarto.

6 comentários:

taís disse...

Ainda bem que eu só ocupo meu tempo na internet com coisinhas inúteis e culturalmente nulas!

Anônimo disse...

hum, vc estuda administração? eu estudo! srrs
é, essa coisa de fuçar! que coooousa mais feia!
sobre o post anterior, sim.. eu concordo! em partes, mas concordo!

Kisses!

ZEPOVO disse...

Não desanime meu amigo, logo eles vão ter que nos engolir! Ou será que já engoliram?
Na realidade os donos do mundo venderam a globalização pensando em "globalizar" todos, não em serem globalizados, parece tolice mas existe um grande difrença nas duas situações. Para ficar no bem básico querem que funcione assim:
-Eu te visito quando quiser, mas se quiser me visitar, peça autorização antes, tá legal???

Guigus disse...

esse é o verdadeiro "estilo de vida americano".

Homenzinho de Barba Mal feita disse...

Os EUA sempre serão um país burocrático e, irão disponibilizar o conteúdo que eles acharem conveniente.


Abraços

Passa lá: http://hdebarbamalfeita.blogspot.com/

Chantinon disse...

Opa!

Dá uma olhada e me diz se descrevi o blog corretamente:

http://chantinon.blogspot.com/2008/11/corrigindo-injustias.html