6 de junho de 2010

tarde infinita

Enquanto ela se balançava na rede ele, sentado no canto da porta, escrevia-lhe uma poesia.
e ia unindo palavras e palavras. uma linha, duas linhas, enquanto os cabelos de Juliana balançavam ao som das palavras
os sentimentos transbordavam e aquelas palavras afundavam no caderno como gotas de coração que se impregnavam no papel.
a menina sorria e cantarolava na rede, enquanto o menino escrevia poesias numa tarde infinita

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