6 de junho de 2010

brancas

elas estavam lá, pairando sobre o horizonte
um mar azul calmo, quase sem ondas
um azul como jamais se viu
um vento leve que balançava os cabelos de Paulinha
o vento, confesso, estava um pouco quente, mas era um quente gostoso
areia fofa e as gaivotas brancas pairando sobre o horizonte
um horizonte sem fim,
o horizonte sem fim
seria o fim, porque nunca mais estaríamos ali
nunca mais o vento quente de uma tarde de gaivotas brancas sobre um mar azul balançaria os cabelos finos e pretos de Paulinha
nosso fim dentro de um horizonte sempre sem fim

Nenhum comentário: