2 de setembro de 2010

encontro

e quando olhei nos olhos dela, nos olhos dela estando eu, não poderia haver quase mais nada além do encontro, encontrando-me eu em seu olhar. Encontro, ainda que nos desencontros do cotidiano, da rotina que sempre passa e volta sempre igual, mas agora diferente. Encontrando-me eu em seus olhos, num olhar não igual nem rotineiro, nem passageiro porque marcante, tão marcante que nunca igual. Em tanto brilho de tão pouco momento passageiro, tanta presença, quando o único e perfeito desfaz e desmancha o que é diariamente igual. Agora, não mais rotineiramente, sinto estar presente fora de mim, num ser totalmente diferente. E agora, não mais diferente, digo igual, porque encontro.

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