Led Zeppelin
quando estiver noite
com céu escuro ___________________ black mountain side / black mountain side /black mountain side / black mountain side _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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22 de abril de 2010
21 de abril de 2010
woofer
no quarto, volume máximo
TUM TUM TUM
porta, cama, monitor, janelas, tudo tremia
O CORPO TREMIA
subwoofer
woofer
woofer
woofer
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TUM TUM TUM
TUM TUM TUM
porta, cama, monitor, janelas, tudo tremia
O CORPO TREMIA
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TUM TUM TUM
nariz
e perguntou ao ancião se haveria salvação para sua alma.
o velho parou, raspou o queixo com dois dedos e mirando nos olhos do pequenino, respondeu:
garoto, o inferno está abaixo de seu nariz.
e o menino saiu correndo ladeira acima.
solar
E ele apenas e repetidamente dizia que havia nascido sob um eclipse solar. Era uma tarde de primavera. Vento fresco e pétalas de rosas espalhadas por calçadas acinzentadas.
19 de abril de 2010
it's a hard
Passava da meia noite. Estrelas cadentes. Um único pássaro numa arvore escura. Piano ao fundo. Da janela de seu quarto, ele viu o mundo explodir. Never, never, never. Ela disse: acabou. Explodir em pedaços, ex plo dir , pulo dir , dir, dir, dir. Ao fundo, Bob Dylan
"And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, and it's a hard,
"And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, and it's a hard,
And it's a hard rain's a-gonna fall."

16 de abril de 2010
banguelo
parou, ele, o tempo. era tão velho, tão lento que até os pingos de chuva caíam lentos. poças d'água tremeluziam aos pingos e à luz amarelada dos postes.
enconstou-se na mesa do bar e tentou fechar o guarda-chuvas. pobre velho. tão velho, tão lento que levaria uma eternidade pra fechar.
Abriu um sorriso banguelo. um olhar de ternura. era um velho bonzinho e velhos pobres bonzinhos geralmente abrem sorrisos banguelos.
fechou o garda-chuvas. glória.
enconstou-se na mesa do bar e tentou fechar o guarda-chuvas. pobre velho. tão velho, tão lento que levaria uma eternidade pra fechar.
Abriu um sorriso banguelo. um olhar de ternura. era um velho bonzinho e velhos pobres bonzinhos geralmente abrem sorrisos banguelos.
fechou o garda-chuvas. glória.
dente
puxou uma moeda de R$ 1,00 daquele short velho, aquele homem velho, e pediu ao dono do bar um remédio para dor de dente.
eu, ingênuo, achei que o velho fosse maluco.
maluco eu.
duas doses de pinga e não fazia mais frio
chovia
maluco eu.
duas doses de pinga e não fazia mais frio
15 de abril de 2010
12 de abril de 2010
rosa
8 de abril de 2010
quase o mesmo
"nós temos a mesma idade
e aquele gosto pelo incerto
cobrimos unhas com esmaltes neon
gostamos de usar os coletes abertos
nós temos os mesmos sonhos
os mesmos desejos secretos
arriscamos as mesmas cores
lançamos olhares discretos"
copiado da adorável Lola
e aquele gosto pelo incerto
cobrimos unhas com esmaltes neon
gostamos de usar os coletes abertos
nós temos os mesmos sonhos
os mesmos desejos secretos
arriscamos as mesmas cores
lançamos olhares discretos"
copiado da adorável Lola
que pertença
não gosto de direitos autorais
tudo o que faz sentido pra mim, que completa minha existência, presumo que pertença a mim.
tudo o que faz sentido pra mim, que completa minha existência, presumo que pertença a mim.
ponto
não gosto de frases com pontos finais
gosto de fins de frases que não tenham fim
com espaços
espaços para que sempre seja possível dizer algo mais
gosto de fins de frases que não tenham fim
com espaços
espaços para que sempre seja possível dizer algo mais
6 de abril de 2010
anjo
Galega sentou-se ao pé da escada e disse que o sobrinho dela havia morrido. Apontou pro céu e disse:
-- sabe porque as nuvens estão daquele jeito?
--Não, por que?
--Quando uma criança morre vira anjo. Todas aqueles nuvens são crianças que viraram anjos.
Olhei atentamente pro céu.
Eram muitos anjos.
Éramos crianças.
Galega era uma vizinha pobre, cujo irmão sempre me pedia maçãs.
Galega imaginava muitas coisas e contava muitas estórias.
-- sabe porque as nuvens estão daquele jeito?
--Não, por que?
--Quando uma criança morre vira anjo. Todas aqueles nuvens são crianças que viraram anjos.
Olhei atentamente pro céu.
Eram muitos anjos.
Éramos crianças.
Galega era uma vizinha pobre, cujo irmão sempre me pedia maçãs.
Galega imaginava muitas coisas e contava muitas estórias.
tomara
Faz calor em Salvador, apesar de ser noite. E fica aquele suor pegajoso. Talvez as calotas polares estejam realmente derretendo. Talvez o eixo da Terra tenha sofrido uma leve inclinação depois do terremoto no Haiti. Talvez o fim do mundo esteja próximo. Vamos imprimir menos. Tomara que daqui pra lá o Irã não produza nenhuma arma nuclear. Tomara que os americanos continuem com fast foods.
redondos
Há umas duas semanas atrás, comecei a contar estórias para minhas sobrinhas. Beatriz e Maria Clara, oito e quatro anos. A estória é de "Pinha, a formiga aventureira". Mas o impressionante não são as aventura de Pinha. São os olhos de Maria Clara, redondos, esbugalhados e atentos procurando as imagens, os detalhes da estória contada por mim e imaginada por ela.
manhã de sol ocluso
"...porque tuas mãos, singelo sorriso de lábios tênues que rasgam delicadamente teu rosto e olhos translúcidos de infindáveis pensamentos, não se transportam a mim, nesta manhã de sol ocluso. Fico então a esperar que um vendaval nascido de detrás das montanhas, veloz e assaltante, possa te roubar onde quer que estejas e te trazer a mim, somente a mim. Mas não ouço tua voz, nem fios de teus cabelos encontro entre meus dedos, nem dançando ao vento, porque a distância do que é concreto ignora a confusão de nossos sentimentos..."
Trecho de um texto meu escrito há alguns anos.
herança
E declarou de cima da casa, cabelos assanhados, pisando com cuidado para não quebrar as telhas:
"Tudo o que tenho, todos os bens que compõe meu acervo hereditário, declaro deixar para minha sobrinha, Maria. A tv, o som e o computador."
Era uma noite de lua branca e enorme.
Do outro lado da rua, uma coruja pousou suavemente numa árvove caduca.
"Tudo o que tenho, todos os bens que compõe meu acervo hereditário, declaro deixar para minha sobrinha, Maria. A tv, o som e o computador."
Era uma noite de lua branca e enorme.
Do outro lado da rua, uma coruja pousou suavemente numa árvove caduca.
momento literário
O velho apertava os olhos, protegendo-os da luz do sol que parecia apontar apenas em sua direção. Deslocou-se, pondo a mão sobre a do rapaz que o acompanhava à mesa e o chamou com ânimo:
- Olhe ali, do outro lado, na calçada!
O menino, num susto, ergueu os olhos que estavam voltados pro livro, um livro sobre antigos povos da Babilônia, e voltou a cabeça pra onde o velho apontara.
- O que? – Perguntou o rapaz.-
Aquela menina. Está vendo? – continuou falando em voz baixa, mas num tom vibrante.
- Sim, estou vendo – retrucou o rapaz, com expressão de impaciência.
O velho então parou. Parou e deixou, por instantes, o olhar se perder no espaço. A claridade do sol, agora, parecia não incomodá-lo mais. Aos poucos, foi abandonando a mão do rapaz e se encostando de volta na cadeira.
- Seus passos... seus passos eram tão leves. - Disse com certo deslumbramento.
E, novamente:
- Muito leves... – só que, desta vez, parecia estar falando pra si mesmo, suspirando.
- A leveza de espírito afeta a lei da gravidade? – perguntou o velho ao menino.
- Por acaso a leveza de espírito interfere no peso dos corpos? – insistiu o velho.
- Não, meu avô. - Respondeu o rapaz com olhar confuso. É evidente que não e o senhor deve saber isso.
- A ciência já examinou isso, meu filho? - Insistiu mais uma vez o ancião.
- Não haveria motivos para tal, meu avô. – Respondeu achando graça, pois, agora, entendia que o velho o provocava.
O homem voltou o olhar para a menina que agora já estava distante.
Um pouco à frente, uma esquina cruel roubara-lhe a pequenina de andar leve e cabelos longos e encaracolados.
Não deveria de haver esquinas, já que sempre nos roubam o olhar infinito. - Questionou o velho em pensamento.
Mas quando as coisas nos fogem dos olhos, a memória nos serve. E o velho via novamente aqueles passos leves, aquele corpo pequenino, aquela mão frágil segurando a da mãe. Cabelos encaracolados que se moviam conforme as vontades do vento.
O velho pegou de volta o charuto e permitiu ao menino voltar-se ao livro.
Bafejou, com o desleixo de sempre, aquela fumaça densa, mas tão leve feito os pés da menina.
E, silenciosamente, disse:
- Interfere meu filho. Interfere.
- Olhe ali, do outro lado, na calçada!
O menino, num susto, ergueu os olhos que estavam voltados pro livro, um livro sobre antigos povos da Babilônia, e voltou a cabeça pra onde o velho apontara.
- O que? – Perguntou o rapaz.-
Aquela menina. Está vendo? – continuou falando em voz baixa, mas num tom vibrante.
- Sim, estou vendo – retrucou o rapaz, com expressão de impaciência.
O velho então parou. Parou e deixou, por instantes, o olhar se perder no espaço. A claridade do sol, agora, parecia não incomodá-lo mais. Aos poucos, foi abandonando a mão do rapaz e se encostando de volta na cadeira.
- Seus passos... seus passos eram tão leves. - Disse com certo deslumbramento.
E, novamente:
- Muito leves... – só que, desta vez, parecia estar falando pra si mesmo, suspirando.
- A leveza de espírito afeta a lei da gravidade? – perguntou o velho ao menino.
- Por acaso a leveza de espírito interfere no peso dos corpos? – insistiu o velho.
- Não, meu avô. - Respondeu o rapaz com olhar confuso. É evidente que não e o senhor deve saber isso.
- A ciência já examinou isso, meu filho? - Insistiu mais uma vez o ancião.
- Não haveria motivos para tal, meu avô. – Respondeu achando graça, pois, agora, entendia que o velho o provocava.
O homem voltou o olhar para a menina que agora já estava distante.
Um pouco à frente, uma esquina cruel roubara-lhe a pequenina de andar leve e cabelos longos e encaracolados.
Não deveria de haver esquinas, já que sempre nos roubam o olhar infinito. - Questionou o velho em pensamento.
Mas quando as coisas nos fogem dos olhos, a memória nos serve. E o velho via novamente aqueles passos leves, aquele corpo pequenino, aquela mão frágil segurando a da mãe. Cabelos encaracolados que se moviam conforme as vontades do vento.
O velho pegou de volta o charuto e permitiu ao menino voltar-se ao livro.
Bafejou, com o desleixo de sempre, aquela fumaça densa, mas tão leve feito os pés da menina.
E, silenciosamente, disse:
- Interfere meu filho. Interfere.
Frio
Eu nasci ontem. João. Eram três e quinze da madrugada. Sangue e frio.
Eu estava com 4 anos, frio, papeleão, sujeira.
Ontem eu tinha 9 anos, frio, febre, papelão.
12 anos, todos os olhos eram frios.
Semáfaro frio, olhos frios, noite fria.
Febre no frio. Comida fria. Noite fria.
Ontem eu me transformei num anjo.
corpo frio, e tudo continuava completamente frio.
Eu estava com 4 anos, frio, papeleão, sujeira.
Ontem eu tinha 9 anos, frio, febre, papelão.
12 anos, todos os olhos eram frios.
Semáfaro frio, olhos frios, noite fria.
Febre no frio. Comida fria. Noite fria.
Ontem eu me transformei num anjo.
corpo frio, e tudo continuava completamente frio.
drop the candy, chit!
Como um americano falaria expressões baianas feito "larga o doce pivete!?" Não tenho a mínima idéia. Mas se usarmos um mecanismo automático de tradução feito o google translator, teríamos algo como: "drop the candy, chit"
Sinceramente, não sei como se traduz um livro de literatura, por exemplo. Como um americano entenderia as expressões que Jorge Amado usa em seus livros? De uma forma um tanto distorcida, penso. Como mergulhar em outra cultura, ou melhor, como pensar através de outra cultura? Durante meu curso de Administração, ouvimos muito falar em mudança da cultura organizacional, adaptação à cultura estrangeira. Como um índio pensaria feito um português? Como um americano pensaria feito um Chinês? Como um francês pensaria feito um russo? Como um paulista pensaria como um sertanejo nordestino? Os sociólogos alegam que não é possível mudar uma cultura. Não é como um objeto, uma cadeira que mudamos do quarto para a sala. Se não é possível mudar a cultura de uma empresa, como seria possível mudar a cultura de um povo, de uma dada sociedade? Como seria possível que um árabe começasse a raciocionar como um americano? Outro dia li num blog de sociologia um comentário que me chamou atenção, pois fazia uma distinção entre integração social e inclusão social. Reparem a sutil diferença. Os meios de comunicação de massa falam que é preciso promover a inclusão social, não falam de integração. Por que? Porque incluir socialmente é oferecer um curso profissionalizante, por exemplo. Integrar é fazer com que o indivíduo marginalizado compartilhe do ambiente cultural do qual está excluído. É fazê-lo igual, não apenas participante. Se estamos inclusos, estamos ali no meio daqueles outros diferentes que nos olham diferente. Integrar vai além da ruptura de uma categoria social, como um emprego. O processo de integração leva o indivíduo a compartilhar da mesma cultura, o que significa compartilhar dos mesmos valores, mesmas ambições, mesmas crenças. Ainda falamos em inclusão digital. Quando falaremos em integração tecnológica? A meu ver, inclusão digital que se promove no Brasil é oferecer um computador com acesso à internet. Integração tecnológica, imagino, seria não só envolver o indivíduo num contexto tecnológico de tal forma que o mesmo fosse capaz de compreender as novas tecnologias, mas também receber a educação (conhecimento) adequada para produzir resultado (benefícios) para si e para a sociedade.
Já dizem os estudiosos de idiomas que a tradução não é um processo de decifração, mas de compreensão. Se podemos compreender o que Shakespeare falava naquele ingês arcaico, por que não podemos compreender o que fala um menino brasileiro que mora numa favela carioca ou nos subúrbios de Salvador? Garanto que nem é preciso usar o Google.
Sinceramente, não sei como se traduz um livro de literatura, por exemplo. Como um americano entenderia as expressões que Jorge Amado usa em seus livros? De uma forma um tanto distorcida, penso. Como mergulhar em outra cultura, ou melhor, como pensar através de outra cultura? Durante meu curso de Administração, ouvimos muito falar em mudança da cultura organizacional, adaptação à cultura estrangeira. Como um índio pensaria feito um português? Como um americano pensaria feito um Chinês? Como um francês pensaria feito um russo? Como um paulista pensaria como um sertanejo nordestino? Os sociólogos alegam que não é possível mudar uma cultura. Não é como um objeto, uma cadeira que mudamos do quarto para a sala. Se não é possível mudar a cultura de uma empresa, como seria possível mudar a cultura de um povo, de uma dada sociedade? Como seria possível que um árabe começasse a raciocionar como um americano? Outro dia li num blog de sociologia um comentário que me chamou atenção, pois fazia uma distinção entre integração social e inclusão social. Reparem a sutil diferença. Os meios de comunicação de massa falam que é preciso promover a inclusão social, não falam de integração. Por que? Porque incluir socialmente é oferecer um curso profissionalizante, por exemplo. Integrar é fazer com que o indivíduo marginalizado compartilhe do ambiente cultural do qual está excluído. É fazê-lo igual, não apenas participante. Se estamos inclusos, estamos ali no meio daqueles outros diferentes que nos olham diferente. Integrar vai além da ruptura de uma categoria social, como um emprego. O processo de integração leva o indivíduo a compartilhar da mesma cultura, o que significa compartilhar dos mesmos valores, mesmas ambições, mesmas crenças. Ainda falamos em inclusão digital. Quando falaremos em integração tecnológica? A meu ver, inclusão digital que se promove no Brasil é oferecer um computador com acesso à internet. Integração tecnológica, imagino, seria não só envolver o indivíduo num contexto tecnológico de tal forma que o mesmo fosse capaz de compreender as novas tecnologias, mas também receber a educação (conhecimento) adequada para produzir resultado (benefícios) para si e para a sociedade.
Já dizem os estudiosos de idiomas que a tradução não é um processo de decifração, mas de compreensão. Se podemos compreender o que Shakespeare falava naquele ingês arcaico, por que não podemos compreender o que fala um menino brasileiro que mora numa favela carioca ou nos subúrbios de Salvador? Garanto que nem é preciso usar o Google.
adeus
Se quiseres voltar, volta não
Porque me quebraste em mil pedaços
Adeus, adeus, adeus meu grande amor.
Porque me quebraste em mil pedaços
Adeus, adeus, adeus meu grande amor.
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