4 de março de 2009

Teoria 1 Engenheiros do Havaí e a bolha imobiliária

dizia minha professora de empreendedorismo que camêlo sempre se antecipa às tendências. Eu diria mais: camelô é meio psicólogo e economista. Vejamos: O que a crise financeira mundial tem a ver com a volta dos morto-vivos Engenheiros do Hawaii ? Simples: a iminência de um possível quadro de depressão coletiva, pré-diagnoticado a tempo pelos camelôs que já apresentaram a solução sonora: ouvir E. do Hawaii. Não foi à toa que em 2002, Daniel Kahneman, psicólogo israelense, ganhou o prêmio Nobel de Economia por suas pesquisas a respeito do comportamento econômico, quando defendeu que nossa condição psicológica, e não apenas a racionalidade, afeta a economia. Ele falou em "viéses psicológicos” para definir as diversas formas como nossos sentimentos e valores, por exemplo, inteferem no funcionamento da economia. Bem, isso os camelôs sempre souberam, por isso, hoje eles colocam E. do Hawaii todo dia pra tocar nos pontos de ônibus. A lógica é simples: a crise tá aí, o dinheiro tá sumindo, o povo tá meio deprê, então vamos cantar: '' aonde leva essa loucura?Qual é a lógica do sistema?''
Pra quem cresceu nos anos 80, cantar E. do Hawaii era, muitas vezes, como cuspir na bandeira americana e mandar os caras pra aquele lugar. Agora, diante do caos novamente provocado pela maior potência mundial, nada melhor que reviver sonoramente aquele sentimento de indignação contra o modo predatório e irresponsável de viver do americano. Mas isso nem sempre é uma atitude consciente, claro. Talvez sejam sensações, lembranças, associações que nem percebemos, mas camelô que é camelô já teve aula com Freud. Não se admire: ponto de ônibus é lugar de terapia e lavagem cerebral. Eles fazem sempre uma análise do perfil do público naquele momento e colocam a música ''certa'', de acordo com a cara que fazemos quando olhamos pra eles.
Economia comportamental? Isso eles já nasceram sabendo.

3 de março de 2009

ultimamente

Ultimamente eu tenho pensado em fazer algo pela humanidade. Não to falando dos macacos nem dos cachorros, é da espécie humana mesmo. Algo pelo bem da humanidade. Quando pego aqueles livros pesados de psicologia e me assusto com aquelas caras sombrias daqueles psicólogos americanos (eles constumam colocar uma fotografias em preto e branco, de 30 décadas atrás, com aqueles cabelos e óculos funestos e um ar de "sou meio maluco"), eu me pergunto se eles contribuiram de fato para um mundo melhor. Não gosto daquele negócio de condicionamento de Skinner, necessariamente, porque aqueles métodos dele me lembram uma máquina espremendo uma laranja...sei lá..acho meio cruel. Mas acho que eles fizeram algo de útil sim. Depois da psicologia, presumo eu, o homem se tornou mais consciente de si próprio, apesar das guerras, atentados, terrorismo e guerras tipo civil-clássica popular e participativa no Rio de Janeiro que continua lindo.
Eu quero fazer algo de bom pra humanidade, me livrar de algum peso de sentimento de culpa por qualquer atitude egoísta. (Falando em egoísmo, acho que o capitalismo já deu o que tinha de dar. Salve-se quem puder! Só não fechem o Mc'donalds, please!) Acho importante fazermos algo pela humanidade, não sei exatamente o que ainda...mas quero fazer. O mais prático talvez, seja elaborar uma teoria. Uma teoria é algo que pode beneficiar toda a humanidade e eu só preciso, teoricamente, de minha massa cinzenta e de um blog pra divulgar. Venho pensando em estudar Psicologia para: me tratar primeiro, curar uns traumas da vida pregressa e, no futuro, escrever um livro que já é best-seller! Além de me ajudar a formular uma teoria.
Mas sempre vai existir algo que poderemos fazer pelo bem comum. Nada mais recomendado que o conselho da vovó de plantar uma árvore (pode ser na sala do próprio apartamento), principalmente nesses tempos em que imprimir um e-mail é motivo de justa-causa.

I'am here!

Raros, porém preciosos e queridos leitores. Esse pedaço de mundo virtual não foi exatamente abandonado...um pouco desprezado talvez, mas por motivos nobres, convém lembrar! É que o autor esteve estando tirando férias de si mesmo, pra ver se se encontrava na esquina da frente....momentos psicodélicos de conflitos intelecto-gástricos, basicamente. Assim que a pseudo-filosofia for estrategicamente reconfigurada nos próximos capítulos de minha vida real, estarei a publicar aqui fragmentos de meus pensamentos estratosféricos. Espero que um dia os mesmos se alinhem ao eixo inclinado da Terra.
Não me abandonem, pois eu nunca, jamais vos abandonarei. Jamais fofocarei, apenas deixarei um singelo comentário em vossas páginas.